Também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, a Síndrome de Burnout simboliza o grau máximo de adoecimento mental gerado na relação indivíduo-trabalho. Burnout é jargão inglês, aquilo que deixou de funcionar por absoluta falta de energia, incêndio interno.
A definição de Bernal (2010) para a síndrome é a seguinte:
“… a síndrome de esgotamento no trabalho seria uma resposta cognitiva, emocional e de conduta ao estresse crônico do trabalho, constituindo, portanto, um tipo especial de mecanismo de enfrentamento e de autoproteção frente ao estresse gerado pelas relações trabalhador-cliente, por uma parte, e pelas relações trabalhador-organização, por outra”.
Seus sintomas (físicos e emocionais) são muito parecidos com o estresse, e pode apresentar depressão como uma comorbidade.
Tipos de sintoma | Descrição |
Sintomas Físicos | Fadiga crônica, cefaleias, insônia, transtornos gastrointestinais, perda de peso, dores musculares e etc. |
Sintomas cognitivos-afetivos | Distanciamento afetivo, irritação, receios, falta de concentração, baixa autoestima, pessimismo, indecisão e etc. |
Sintomas comportamentais | Faltas ao trabalho, abuso de drogas, condutas violentas, comportamentos de alto risco e etc. |
Se você está apresentando sintomas semelhantes, procure rapidamente um médico para que receba os primeiros cuidados e orientações! Lembre-se de que não é vergonha estar doente. Procure ajuda!
Se você quer saber mais sobre essa Síndrome, acesse a apresentação que fiz em janeiro de 2018 sobre esse tema.
Na próxima semana, apresentarei os caminhos de tratamento possíveis não só para a Síndrome de Burnout, mas para qualquer outra doença que tenha surgido em função da relação adoecedora com o trabalho. Até lá!